quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Resumão

Show dos Titãs: 13/07/12
Faz um tempão que não aparece mais um Cotidiano aqui no blog. Na verdade verdadeira, faz um tempão que não aparece nada. Por isso, resolvi fazer um texto mais abrangente, dizendo nele o que tenho feito, novidades, curiosidades, sentido da vida e a origem do universo. Confira abaixo.

Então, sei nem por onde começar direito. Er... tá vendo essa foto desfocada aí em cima? Pois são os Titãs. Teve um show aqui onde eu moro, Maceió, com os caras comemorando o aniversário de X anos do álbum Cabeça de Dinossauro. Vou aproveitar e pô-lo no Media Player agora. Pera aí, pronto, voltei. O show conteve um som surpreendentemente moderado, nem deu pra ter dor de ouvido quando saímos. Quem? Eu, Kizzy, minha prima Sâmara e meu comparsa da época do colégio, Matheus.


Acho que esse foi o ano em que mais fui a shows e que eu saí de casa pra mais de um lugar por dia. É, porque antes era só do colégio pra casa. Continuando na onda de shows, fui também num show duma banda local chamada Favela Soul, muito boa por sinal. Foi uma apresentação gratuita no teatro Linda Mascarenhas no projeto Novas Ondas da Rádio IZP (Instituto Zumbi dos Palmares). Atrasou que só, como eu previ tinha uma galera da apologética da maconha, teve muita bebida, mas eu nem bebi.


Também fui em duas outras apresentações de projetos, o Quinta no Arena que ajuda muito a galera que tá começando agora (assim como o Novas Ondas), dele fui numa apresentação do Quarteto de Clarinetas da UFAL que realizou no dia uma enquete para rebatizar a banda, até hoje eu não sei qual foi o nome decidido ou se foi. A Kizzy sugeriu Clarinetando. A outra apresentação do Quinta foi a do Mil Tons, sim, cacofonia para Milton Nascimento. A banda era tipo cover, só que sem imitar, apenas tocava as músicas do cara. Deixarei abaixo deste parágrafo lembranças das apresentações.




Já ia me esquecendo do Rock Cordel! Como pude?! Foram três dias, se não me engano. Infelizmente, só pude ir nos dois últimos dias no final da noite, mas peguei Chique Baratinho e Camarones Orquestra Guitarrística. Claro que Chique Baratinho é melhor, pff. Tá, Camarones tem um bom baterista e uma baixista que sorri um bocado, mas não tem um guitarrista que se destaque. Porra, se tem "Guitarrística" no nome, porque não coloca uns solos peidação que façam a mão do cara sangrar? Tem dessa comigo não, Banda instrumental tem que ter músicos que saibam improvisar e toquem muito bem, não é só fazer riff de tônica e quinta. Já o CB faz um regional, muito original, mistura de rock com coco, muito instigante. Esse post já está com um bocado de vídeos, dá uma pesquisada aí no Google, eu espero. E aí, agu? Continuemos.

Eita, cadê? Cadê ele? Cadê o negrito? Ah, está aqui. COMPREI UM TELESCÓPIO, VEI! É, finalmente. Eu comprei o bicho, só que eu ainda não tinha oculares, e como vocês não devem saber, ocular é onde se olha. Portanto, se eu não tinha, eu não olhava. Até que um dia, Kizzy viu umas coisas a venda numa lista de astronomia do Yahoo, entre elas uma cúpula de observação, 15k. De fato, eu só precisava das oculares, são da Sky-Watcher de 20mm, 12,5mm e 6,4mm. Bem boas. Batizei-o de Mãe, em homenagem a adivinha quem.Olha eu inaugurando ele, que fofo.


Meade, 140mm.

Hum, quem é essa Kizzy que ele tanto fala? É minha namorada, leito(a)r. Comecei a namorar em 21 de março e tô lascado até hoje. Brincadeira, tô morrendo de saudades dela. Enquanto escrevo isto ela está no Rio de Janeiro, volta hoje. Ela foi lá ser juri de lançamento de foguetes da nona Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) em Barra do Piraí - RJ. Também achei o nome engraçado. Conheci minha companheira quando comecei a frequentar o OAGLL, ela já era velha na astronomia (e bota velha nisso), foi ela quem me ensinou a usar um telescópio - ainda lembro qual telescópio foi, o Chocolate. O professor Adriano, chefão de lá, batiza quase tudo que tem, um dia ele ganhou um telescópio como doação pro CEAAL (Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas - o qual eu agora já sou membro permanente) na páscoa de cor marrom. Pronto, Chocolate. Voltando ao assunto tema do parágrafo, eu tenho vivido praticamente todos os dias com ela, vei, super de boa, muito diferente do que imaginara. Numa expressão que não gosto de dizer, botei uma fé! Além de me tirar várias dúvidas de astronomia, conseguiu pra mim uma bolsa (próximo parágrafo), me ajuda no planetário móvel, ela trabalha nele, aliás, trabalhamos juntos. Que negocio bom é essa vida.

Te amo, linda.

Pra finalizar, comecei a me ocupar com uma atividade muito, mas muito, mais muito, mais de muito massa! Virei monitor de Astronomia e Física lá na Usina Ciência da UFAL. Rá, yeah, yeah! É muito legal trabalhar lá, as vezes cansa um bocado, principalmente pra transportar o planetário móvel de lá. Basicamente eu apresento a Sala de Astronomia que tem o Sistema Solar em escala de tamanho, um banner com o desenvolvimento do universo, os fusos horários e mais um monte de coisas; a Sala de Óptica com um bocado de experimentos legais e mais uns que tô bolando; a Sala de Energia que tem o Gerador de Van de Graaff, o que mais chama atenção lá; e o Planetário. Hoje mesmo, fim da Semana de Ciência e Tecnologia, eu apresentei o Gasparzinho (apelido do planetário por ser branco) a tarde toda no Colégio Selma Bandeira lá no Benedito Bentes 2, longe pacas donde moro. Tinha uns diabinhos lá e os alunos, só os alunos davam problemas. Normal. Ruim foi pra embalar o Gaspar na hora de guardar pois faltou energia, cara. Pense num problema. Felizmente, logo veio uma legião de colaboradores e professores armados com celulares lanterninhas e nos ajudaram.




Espero ter feito um pequeno e bom resumo do que foi esses meses. Abraço do Jeo, parafraseando  o Léo.