sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Cotidiano #3

Essa aqui vai ser bem rápida e também não é uma história tão recente, é apenas uma resenha bem engraçada de algo que aconteceu comigo há uns meses atrás que eu lembrei hoje no twitter.


Bom, estava eu com meu pai tentando não derreter no clima de verão maceioense enquanto nos dirigíamos ao Hiper Bom Preço que fica em frente ao Ibama. Lá lutamos com uma senhora de oitenta e todos os anos por uma vaga de idosos que situava-se embaixo de uma árvore plantada para gerar sombra e intrigas. Vencemo-la.

Você agora deve estar provavelmente imaginando uma discussão tremenda ou até mesmo uma batalha transformers entre nós (eu e meu pai) e a senhora, mas na verdade não passou de uma breve acelerada do meu pai que até um coala pulando depois de correr a São Silvestre três vezes seguidas seria mais rápido. A senhora estava tão ávida e nós a ignoramos completamente. ôpa, isso era pra ter ficado em outro parágrafo.


Voltando, nós tínhamos planejado ir naquele sítio comprar uma lembrança para o Maurício - um amigo, doador de sangue/plaquetas que ajudou a família em vários momentos de necessidade - de preferência alcoólica, como um vinho bom por exemplo, ou alimentícia, um panetone de rico, sei lá, qualquer coisa bem bonitinha.

Optamos por levar um monte de coisa, tipo uma mini ceia natalina. Eu sei que a gente ainda está longe do natal. Outra coisa, eu disse lá em cima que foi há uns meses atrás. Conferiu? Bem, foi no final de novembro para o começo de dezembro.

Rumamos ao tão almejado bairro Eustáquio Gomes, já depois da polícia rodoviária, já depois da Universidade Federal de Alagoas, já depois de todas as suas esperanças terem te abandonado. É, você que mora em São Paulo iria achar isso uma caminhada, mas aqui as dimensões de trajeto e área são notadas diferente. Nem pergunte nada.

Meu pai disse que o número da casa era cinquenta e seis (56) sendo que na casa com esse número, morava uma (outra) velha de menor idade que queria porque queria que eu adentrasse em sua casa. eu fiquei assim:

Jovens, não tô dizendo que sou tão sedutor assim, acho que é mesmo uma sina com gente idosa que eu tenho. Ah, e tinha também uma moça com ela sorrindo o tempo todo, assim que cheguei ela começou a sorrir e se mostrou pronta à hospitalidade. Sempre me convidando a entrar e eu perguntando se o Maurício morava lá, só que ela não sabia responder. Aí eu pedi desculpas e disse que ia procurar mais. Agora uma pausa pra um uahuahuhauhauhauahauhahauhuahauahuah. okay.

Na segunda casa a gente achou o cara. Depois eu segui ainda, pra casa de um amigo meu de oitenta e dois anos, na sequencia pra casa da minha tia de uns setenta, depois na concessionária da minha irmã, na casa da minha avó, que não sei a idade, depois casa.

Mermão, nesse dia também meu cachorro foi atacado duas vezes enquanto eu passeava com ele, na verdade, foi nesse dia também um amigo meu lá da Europa, mais especificamente de Penedo, veio me fazer uma visita e eu aproveitei e fui encontrar com ele (pra depois guiá-lo até em casa) passeando com o Jingo, meu dog. A gente tocou um rock, trocou umas ideias, conversou, tal e fomos ver uma amiga. Nesse dia eu não parei nem 1/18 de segundo!

Jingo

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